Entrevista de Luis Eduardo Matta para a Fada dos Livros

O blog literário Fada dos Livros, sediado no Japão,  acaba de publicar uma entrevista com Luis Eduardo Matta. Entre os assuntos abordados, como o processo de criação literária, as dificuldades de publicar um livro no Brasil, literatura juvenil e o thriller O VÉU. Segue um trecho:

FADA DOS LIVROS – No seu livro “O Véu”, você faz uma descrição rica em detalhes sobre obras de artes e a arquitetura e decoração dos ambientes. Esse outro tipo de arte te encanta também?

LUIS EDUARDO MATTA – Praticamente todo tipo de arte me encanta. Na realidade, eu procuro recriar a realidade nas minhas histórias e, então, me esforço para aprender sobre lugares e estilos a fim de reproduzi-los adequadamente. Um escritor na minha linha não pode se dar o luxo de ter preconceitos e deve pesquisar sobre tudo. Inclusive, decoração, arte, moda, etc.

A íntegra da entrevista pode ser lida diretamente neste endereço.

E quem quiser conferir a resenha que a Fada dos Livros escreveu sobre O VÉU, é só clicar aqui.

Luis Eduardo Matta na Bienal Internacional do Livro 2010

Luis Eduardo Matta aborda tema “literatura infantil e juvenil” na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

A convite da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ), Luis Eduardo Matta participará de um bate-papo sobre literatura infantil e juvenil, na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Ao lado da escritora Ana Cristina Melo, Matta receberá jovens leitores neste no domingo (15/8), a partir das 11 horas, no estande Coletivo da CBL (ruas N 42 e O 43).

Autor da Primavera Editorial, Luis Eduardo Matta – um dos expoentes brasileiros do romance de suspense não policial – é signatário do “Manifesto Silvestre” em favor da literatura brasileira de entretenimento; um alicerce para a defesa da criação de uma literatura acessível, menos elitizada.

Para ler o texto completo acesse o blog Versão Cultural.

O Irã conta os votos das eleições de 2009

Primeira página da edição online do Le Monde nas primeiras horas de 13 de junho de 2009. Foi essa página que Mitra Rahmani encontrou ao acessar o computador da universidade naquela manhã

(… ) Ao chegar à universidade, o primeiro compromisso de Mitra Rahmani era com a internet, por meio da qual acessava endereços virtuais de grandes jornais do Oriente Médio, da Europa e da América do Norte. Ela sentou‑se diante de um dos computadores conectados à rede e percorreu rapidamente alguns sites noticiosos iranianos a fim de saber notícias das eleições. A apuração parecia que entrara na reta final. Perto de 80% dos votos tinham sido contabilizados e tudo indicava que, até o fim da manhã, o país conheceria o vencedor.

Era o que também sugeria a edição eletrônica do Le Monde francês, que ela acessou em seguida. Conferiu as horas no mostrador do monitor: oito horas e trinta e quatro minutos. Dependendo da velocidade da conexão, talvez ainda tivesse tempo de visitar as páginas do L’Orient‑le Jour, de Beirute, do The New York Times, americano, e do londrino Daily Telegraph, que sempre lhe reservavam novidades interessantes, como lançamentos de novos livros e entrevistas com analistas políticos e especialistas em Oriente Médio. Ela gostava de estar informada sobre como os intelectuais estrangeiros enxergavam a situação no Irã e sentia‑se exultante quando a análise vinha acompanhada de uma conclusão favorável. (…)

Trecho onde a professora Mitra Rahmani, protagonista do núcleo iraniano de O VÉU, lê, na manhã de 13 de junho de 2009, as primeiras notícias sobre a apuração dos votos da polêmica eleição presidencial realizada no dia anterior no Irã, da qual Mahmoud Ahmadinejad sairia reeleito.

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